Entenda por que atendimentos a pacientes com diabetes cresceram no SUS da região de Campinas
Segundo o governo estadual, de janeiro a agosto foram 1.119 mil atendimentos em ambulatórios ou pronto socorros na DRS de Campinas. Em um ano, aumenta 47,62% o número de atendimentos de pessoas diabéticas em Campinas
O número de atendimentos a pacientes com diabetes no Sistema Único de Saúde aumentou 47,6% na área de atuação do Departamento Regional de Saúde (DRS) de Campinas (SP), em um ano. O balanço foi obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, com o governo estadual. Entenda as razões para o aumento e os riscos.
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De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde, de janeiro a agosto foram 1.119 mil atendimentos em ambulatórios ou pronto socorros na DRS de Campinas, enquanto que no mesmo período do ano passado o índice foi de 758. Em relação às internações, foram registradas 1.158 hospitalizações este ano, número ainda abaixo do registrado em 2022, que foi de 1.312.
O crescimento acompanha a alta em todo o estado de São Paulo, que foi de 41,7%. O balanço correspondente à DRS da metrópole abrange os hospitais: Ouro Verde, HC da Unicamp, Caism e Centro Boldrini, em Campinas, além do Hospital Estadual de Sumaré, Hospital Universitário São Francisco, em Bragança Paulista (SP), e Hospital Regional de Jundiaí. Veja abaixo a lista de todas as cidades.
Por que aumentou?🚨
O médico endocrinologista Guilherme Geloneze detalhou alguns fatores que podem ter contribuído para a alta nos atendimentos emergenciais a pessoas com diabetes. São eles:
Falha no tratamento
Obesidade
"Para as pessoas que param de usar a insulina por alguma falha no tratamento correm o risco de entrar em coma. Isso sempre vai precisar de atendimento hospitalar ou até atendimento em UTI. O bom é que isso é reversível. Além disso, essas pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 estão ganhando peso e não têm hábitos saudáveis. Isso aumenta a chance de AVC ou problema cardíaco", explicou o especialista.
Cuidados 🚨
O estudante Guilherme Martins descobriu diabetes ainda criança e conta com o auxílio da bomba de insulina para evitar complicações pela doença.
"Hoje eu consigo levar uma vida tranquila, faço todos os procedimentos, como de tudo, que é uma coisa que muitos diabéticos têm tabu", disse.
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